Encontro da Cultura Negra- Quilombo do Campinho

O Conectando Territórios esteve presente no XVI Encontro da Cultura Negra, no quilombo do Campinho da Independência. Esta comunidade desenvolve o Turismo de Base Comunitária e teve nessa edição a festa organizada pelos moradores locais, onde apresentam aspectos da cultura quilombola como o Jongo, feijoada, roda de samba e capoeira. 
Nesta edição teve participação do Jongo de Piquete e do Quilombo do bracuí, além de um projeto onde foi levado o Jongo na escola Arlindo Rodrigues localizado em Lago Azul, além do Tambor de Crioula e Samba de Roda.
O Realidade Negra, grupo de Rap do quilombo comemorou seus 10 anos de estrada com músicas novas em defesa do Território em comunidades do entorno de Paraty. Não percam a próxima edição da festa com o Conectando Territórios.

Praia Grande

Praia Grande, comunidade caiçara, localizada próxima ao Pouso da Cajaíba. Outro pequeno paraíso.

Somente uma família vive nessa praia, a de Seu Altamiro, caiçara que mantém suas tradições como sua plantação e casa de farinha.

Pouso da Cajaíba

 Pouso da Cajaíba, comunidade caiçara localizada da APA do Cairuçu, Paraty. Para chegar lá, somente de  barco. Ainda não possui luz elétrica, mas chegará em breve. As casas possuem gerador e muitas delas luz solar.  

No caminho, encontramos famílias de golfinhos que foram nos acompanhando de barco.

Chegando no começo do paraíso.

Fim da noite, ganhamos um balde de peixes fresquinhos para o jantar.

Centro da comunidade, onde localiza-se a escola e a Igreja.

Museu de Favela- MUF

O Conectando Territórios foi visitar o MUF, Museu de Favelas localizado nas comunidades do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho.
Essas comunidades estão situadas em bairros nobres da cidade do Rio de Janeiro como Copacabana e Ipanema e foram excluídas e segregadas durante muitos anos.
Atualmente suas casas tela são atrações turísticas que mostram a história de seus moradores e a própria história do morro através da arte.
A visita é feita por duas moradoras locais Rita Pinto Diretora Social do museu e Valquíria que contam a história da comunidade através do tour, passando pelas casas e conversando com moradores.


                                                                         

Esse museu a céu aberto é comprometido com o território com suas práticas culturais e com o desenvolvimento sustentável do complexo Pavão - Pavãozinho e Cantagalo.

O MUF é um forte motivador de todos os grupos sociais que desejam exercer sua vontade de memória, fortalecer suas identidades além de valorizar o direito de cada um poder contar a sua história.

Esse painel é retratada a memória da fila da bica de água, que era um ponto de encontro de moradores, pois só existia uma bica. Nesse local as pessoas levavam seus instrumentos musicais para poder interagir com o povo, mostrando seu samba.

A vista lá de cima é linda!!!

As casas tela foram pintadas por diversos grafiteiros.

Essa tela também retrata o tempo em que as pessoas tinham que carregar água em latas e baldes para casa.

Essa outra tela retrata o tempo que não existia luz.

Não deixem de conhecer esse lindo museu a céu aberto, em que a história viva permanece na comunidade.

Baião de Dois no Santa Marta

Baião de Dois no Santa Marta

O Conectando Territórios foi visitar o Santa Marta e o famoso Baião de Dois que é servido e preparado por Salete, moradora e guia de turismo, todo segundo sábado do mês.
A comunidade do Santa Marta localiza-se no bairro de Botafogo.
Para conhecer o famoso prato da Salete, você deve subir a ladeira em direção ao plano inclinado. A barraca dela fica quase em frente a entrada.

Para quem não sabe Baião de Dois é um prato Nordestino que consiste em arroz, feijão, geralmente feijão mulato e carne seca com outros complementos.

A Salete complementa com queijo coalho e de sobremesa ela ainda oferece um pedacinho de rapadura.

O prato custa R$ 10 acompanhado de coca-cola ou uma cerveja.

Além de conhecer a moradora que é super simpática, você não pode deixar de visitar o Santa Marta e fazer o tour com ela.

Serra do cipó

Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil.

A Serra do Cipó está localizada a 90 Km de Belo Horizonte, depois da cidade de Lagoa Santa na região sul da Serra do Espinhaço.
É uma região que possui uma beleza de tirar o folego!
Possui uma história geológica bastante complexa que data do período pré cambriano com rochas arenosas que foram formadas por milhares de anos. As encostas nais íngremes estão orientadas para norte noroeste, indo de 800 a 1700 metros de altitude.
É nela que encontramos o Parque Nacional Serra do Cipó que é o único no país que possui grutas em quartzito.
Sua vegetação é de cerrado com lindas flores.

andando para a Farofa

caminhando em direção a Farofa de cima 

cachoeira do Gavião

A partir da  segunda entrada do Parque, segue-se 8 km em direção a cachoeira do Gavião. Trilha leve passando pelas casas de moradores e por alguns riachos. Tem una duração media de 2 horas para ir e voltar. Leve chapéus para se proteger do sol e bastante água. A recompensa você verá com seus próprios olhos. Não deixe de conhecer essa cachoeira que possui uma piscina natural deliciosa!

cachoeira das Andorinhas

A partir da segunda entrada do Parque, ande nais ou nenos 7 km  Esta cachoeira fica um pouco antes da cachoeira do Gavião, mas possui uma bifurcação antes que leva a um caminho de pedras. Continue subindo as pedras e você chegará a cachoeira das Andorinhas. 

Cachoeira das Andorinhas

Tucano no caminho do Parque 

cachoeira do Tabuleiro

caminho para o Tabuleiro

continuando...

Em direção a queda do Tabuleiro

Em direção a queda do Tabuleiro

Paredão visto do Tabuleiro

Lagoa da Sucupira

Pinturas rupestres

Pinturas rupestres

Canion do Travessão

Sempre Viva

Canion do Travessão

A Serra do Cipó também possui vida noturna. E como todo mineiro que se preze gosta de uma cachacinha, a cachaçaria Todos os Santos tem um acervo para todos os gostos. No seu cardápio não deixe de provar o bolinho de torresmo com molho de rapadura.

Cachaçaria Todos os Santos

Bolinho de torresmo com molho de rapadura 

Olhar de Turismóloga:

O Turismo na Serra do Cipó  não está alinhado com o seu principal atrativo que é o Parque Nacional da Serra do Cipó. Durante os 20 dias que estive lá percebi que a maioria dos turistas não frequentam o Parque e sim as cachoeiras que ficam na beira da estrada como a Cachoeira Grande ou a Véu da Noiva que não exigem  andar ou fazer alguma trilha. Cono a maioria das trilhas tem em média 8 km  acredito que esse seja o motivo.

Mesmo as pessoas que gostam de se exercitar ao invés de andarem no parque preferem fazer cooper na beira da estrada.

O centro de atendimento ao turista durante o período que estava lá, cheguei antes do natal, só abriu um dia e não funcionou mais, principalmente no período de maior fluxo de turistas na cidade.

Uma nova agencia de turismo foi aberta no final do ano e esta poderá ser uma grande aliada na procura por passeios dentro do parque, pois esta oferece serviços com guias, passeios a cavalo e com transporte, auxiliando as pessoas que não gostam de andar muito.

Fotos: Apoena Ranos e Thaís Rosa